Em seu segundo ano como rainha de bateria da Imperatriz, oficial dos Bombeiros não teme mais chocar a corporação: ‘Foi só uma fase de adaptação’.
Com a proximidade do carnaval, a dupla rotina de Flávia Lyra fica mais agitada. Entre os tamborins da bateria da Imperatriz e as responsabilidades do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, Flávia vai equilibrando seus ofícios.
“É muito desgastante. Existe uma dificuldade em relação à nossa escala de serviço, que é mensal. Então, é muito difícil conciliar as duas rotinas. Com a proximidade do carnaval eu tiro férias para conseguir um tempo de sobra. Mas, quando o presidente me convidou ele sabia da minha profissão”, conta ela que vai para o seu segundo ano de reinado. Flavya Lira participa da série de ensaios do G1 "As escolas e suas cores" com as rainhas de bateria e musas do Rio.
Em seu ano de estreia, Flavia optou por uma fantasia mais comportada para não chocar a todos. Principalmente a sua corporação. Mas, em 2019 a história vai ser outra.
“Foi só uma fase de adaptação. Como militar é uma coisa muito nova, apesar da corporação ser bem tranquila quanto a isso. Mas, por uma condição de respeito, eu fiz questão de vir mais tapadinha da primeira vez. Esse ano vai ser diferente. Eu malho demais para ficar tapada. A fantasia vai ser mais ousada, com biquíni, costeiro menor e nada absurdo. E quero bumbum de fora.”
E para não fazer feio, Flávia Lyra, que foi campeã de fisiculturismo em 2015, mantém uma rotina o ano inteiro de exercício físico e dieta. “Competir foi uma grande experiência, nunca mais fui a mesma pessoa. Alimentação, treinamento, tudo mudou. E eu mudei bastante o meu corpo depois disso. Até porque o corpo para o fisiculturismo exige um índice de gordura um pouco menor. Não é o tipo de corpo que eu gosto. Gosto de um corpo mais feminino, com curvas.”
Inspirada em Cris Vianna, Flávia, de 29 anos, sempre foi frequentadora assídua da quadra da Imperatriz. Mas viu sua rotina mudar quando, de bombeira, virou rainha de bateria.
“Sempre quis desfilar na Imperatriz em qualquer lugar. Mas, entre nomes como Luciana Gimenez, Luiza Brunet e tantas outras famosas que têm uma história com a escola eu fui a garota da comunidade escolhida para ocupar o cargo. É impactante e uma responsabilidade. O tamanho e a importância da Imperatriz no carnaval do Rio traz consigo todos os holofotes virados para você”.
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