sábado, 2 de março de 2019

CARNAVAL 2019 > Erika Januza fala sobre sonho de ser rainha de bateria: 'Sei esperar a minha hora'

Musa da Grande Rio e também da Vai-Vai, em São Paulo, atriz investe no preparo físico para atravessar a Avenida sem perder a energia: ‘Ano passado já entrei cansada’.



Dedicação e euforia. É isso que Erika Januza garante não faltar em seu carnaval. Mas, a musa da Grande Rio no carnaval carioca e também da Vai-Vai, em São Paulo, não quer deixar que seu excesso de empolgação atrapalhe seu segundo carnaval desfilando e participa da série de ensaios do G1 " As escolas e suas cores".


“Vou com muita energia e fico desesperada já na concentração. Desfilando pela Grande Rio eu aprendi que tenho que me segurar para aguentar até o final. Ano passado já entrei cansada. Esse ano estou mais focada em ter disposição para aguentar a maratona. Eu malho, para manter a boa forma, me preparo, mas a preocupação principal é estar bem fisicamente e bem disposta”, diz ela.

Em seu segundo ano como musa, Erika garante que já está totalmente integrada à escola de Caxias. “Me sinto mais dentro da escola. Já tem um pessoal que me acompanhou no ano passado e eu já criei a minha história. Tudo que a gente participa tem que ser olhado além do que está sendo mostrado para você. E é assim que eu vejo a minha participação no carnaval”.


O ano de 2019 é o segundo que Erika, de 33 anos, desfila como musa no Rio e ela já pensa além. Ser coroada e reinar à frente dos ritmistas de uma bateria é um sonho.


"Não escondo de ninguém. A alma da escola é a bateria. E quando começa a tocar é uma sensação incontrolável. Só que não fico pensando em qual escola quero estar e quando vou desfilar. Respeito muito quem está ocupando o cargo naquele momento e sei esperar a minha hora. E também não acho que tem que pedir ou dar dinheiro. Se acontecer comigo vai ser naturalmente.”

Tão natural quanto o seu samba, que ela garante que pode melhorar. Tanto que, a mineira de Contagem resolveu investir em aulas de samba para aprimorar sua performance nos desfiles. “Sambo do meu jeito e ninguém se preocupa com isso. Só não queria atravessar a Avenida só dando tchau. Quero toda hora que parar dar um show para as pessoas verem. Fazer uma performance. E vejo que estou evoluindo. Mas, talvez no carnaval de 2020 o samba esteja do jeito que eu quero. Porque quero apresentar um samba real, sem fingir que sei sambar. Com mais segurança.”


E segurança também é o que Erika transparece quanto à sua confiança na Avenida. Com uma fantasia mais tapada ou não. “Não sendo nada vulgar, eu uso qualquer fantasia”, conta.


Já para manter o corpo com tudo no lugar, ela garante que não é algo exagerado. “Não fico igual a uma desesperada procurando uma academia antes de dormir. Faço quando dá. E também só faço musculação. Não tenho todo esse foco para estar toda sarada. A gente tem que ter consciência de quem a gente é. A beleza é o que a gente é. Não adianta querer ser o que o outro é. Vamos com o que a gente tem.”

Agradecimento: Vitor Carpe (stylist) e Lucas Almeida (maquiagem).


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